Memórias do Bixiga

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Mamma mia ! A gastronomia no Bixiga é de dar água na boca

Por Eloisa Mercuri

A cidade de São Paulo também é muito conhecida por sua rica gastronomia. Então aproveitando isso, por que não correr para o Bixiga e apreciar as cantinas italianas? Realmente vale a pena, sendo que  o bairro é o reduto da culinária italiana e muitos talentos vieram direto da Calábria para o Brasil.

O Memórias apresenta algumas opções que vocês não podem deixar de conhecer. Cada um desses restaurantes foram frequentados por personalidades marcantes 
no bairro.

Em uma dessas mesas, Adoniran Barbosa compunha suas letras, Sérgio Cardoso se reunia com seu grupo teatral, Procópio Ferreira jantava com Elis Regina, e Jardel Filho tomava um drink para discutir suas peças com Bibi Ferreira, entre outros artistas que tomavam as ruas da região como seu reduto.

Então, não percam a oportunidade!

A tarantela da C.. QUE SABE

Na “C... QUE SABE” a tradição começou desde 1931, quando a Mama Rosa fundou a cantina em sua própria casa. Ela era a matriarca da família. O restaurante italiano tem 75 anos e continua no mesmo lugar, na Rua Rui Barbosa, número 192. O chef Bruno Stippe, que assumiu o lugar do pai, Roberto Stippe, conhecido como “Roberto Gordo”, comanda os pratos da casa.
(Créditos: Eloisa Mercuri)

As massas são todas feitas na casa, e a cantina conta com 30 tipos de molhos diferentes. 

Roppertone e uma cerveja na Cantina Roperto


Andando um pouco pelo Bixiga, logo se avista a “Roperto”, fundada em 1942 pela mama Tereza. O prato principal é o “Fuzilli ao molho sugo com calabresa”. Já o “Roppertone – Polppetone”, exclusivo da casa, concorreu ao prêmio de melhor prato de São Paulo. O músico Adoniran Barbosa costumava jantar frequentemente nesse restaurante e fazia sempre questão de iniciar a refeição com um “Roppertone” e uma cerveja.
 (Créditos: Eloisa Mercuri)


As ostras de Antônio Fagundes


Para quem acha que só vai comer massas no Bixiga, está enganado. O “Mexilhão” possui um cardápio extenso, como assados, grelhados, camarões de todos os tipos e outras receitas saborosas e exóticas de frutos do mar. Os fornecedores são escolhidos a dedo para garantir o frescor dos ingredientes.
Uma das curiosidades do local, é que o ator Antônio Fagundes gosta de dar uma passada no restaurante pelo menos uma vez no mês para apreciar a especialidade da casa: “Ostras” com um misterioso molho de frutos do mar. Ele fica na Rua Treze de Maio, número 668.
 (Créditos: Eloisa Mercuri)

O restaurante com nome de filme italiano
Outra casa de tradição é a cantina Lazarella, que nasceu em 22 de abril de 1970. Os donos, filhos de italianos da cidade de Nápoles e Piemonte, escolheram o nome Lazarella devido à trilha musical de um filme feito por Domenico Modugno, músico italiano, gravado nos anos 50. O restaurante possui 18 tipos de molhos. O prato mais pedido é a “Lasanha Lazzarella”.
 (Créditos: Eloisa Mercuri)


A melhor carne da cidade está no Bixiga!
Quer comer a melhor carne de São Paulo? É no Bixiga que você também encontra. O “Templo da Carne Marcos Bassi” está no bairro desde 1979 e recebe o público com muita tradição e qualidade.
O restaurante é reconhecido por todos os críticos e especialistas como a melhor carne da cidade, atendendo aos mais exigentes gostos e paladares. O ambiente é um show para quem busca um jantar de gala, e uma iluminação bem natural.
 (Créditos: Eloisa Mercuri)

A centenária Capuano
Centenária mesmo é a cantina “Capuano”. Ela foi fundada em 1907 por Francisco Capuano, e comprada em 1961 por Angelo Mariano Luisi, que está no comando até hoje.  As especialidades da casa é o “Fusilli” feito à mão e o “Cabrito Ensopado”.

Rodízio de massas na Taberna
Ao lado da Capuano, a “Taberna do Julio” abriu suas portas pela primeira vez em 1966. Famosa pelo rodízio de massas, a cantina atrai um grande público e tem como frequentador o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

O macarrão preferido de Adorinan Barbosa
Adoniram Barbosa gostava muito de comer “Macarrão ao sugo” na cantina “Conchetta”, de propriedade de Walter Taverna, um dos sicilianos que mais lutou e ainda luta pelo Bixiga, desenvolvendo vários projetos sociais.

 (Créditos: Eloisa Mercuri)
 (Créditos: Eloisa Mercuri)

O nome do restaurante é em homenagem a uma grande amiga de Walter, que foi jornaleira no bairro. O proprietário ainda contou que Adoniran chegava e sempre pedia o macarrão e um copo com água, onde discretamente o sambista colocava sua velha cachaça.

 (Créditos: Eloisa Mercuri)

Quando se entra na Conchetta, a tradição manda bater um sino que fica exposto logo na entrada. É um costume italiano que significa “Simpatia Italiana” e traz sorte a quem badala.

                                                           

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